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terça-feira, 12 de maio de 2015

Sangramento na gravidez!

Junto com a primeira gravidez vem diversos medos, inseguranças, questionamentos, não é mesmo?

Eu queria tanto, mas tanto ser mãe, que morria de medo de ficar grávida e perder o bebê (algo super natural , mas que ninguém gosta de passar obviamente).

Quando estava de 6 semanas do Rafa, tive um pequeno sangramento. Fique DESESPERADA!!!!

Chorei, me descabelei, e liguei no mesmo segundo pro meu médico. Ele pediu um ultrassom para vermos como as coisas estavam indo. Graças a Deus não passou de rompimento de pequenos vasinhos no útero.

Mas fiquei bem insegura e aconteceu poucas vezes até eu completar as tão esperadas doze semanas. Ufa!!! Depois tudo passou!!!

Aconselho sempre você falar com seu médico em caso de qualquer tipo de sangramento, pois melhor pecar pra mais do que pra menos!!!

Abaixo, um texto muito interessante sobre os tipos de sangramentos que podem ocorrer durante a gestação.

Beijos gravidinhas queridas!

Primeiro mês
Cerca de quatro semanas após a fecundação, ocorre a implantação do embrião na parede do útero. O movimento pode causar rompimento de vasos sanguíneos, gerando um discreto sangramento por cerca de dois ou três dias. “É aquele caso confundido com a menstruação. Mas o fluxo não é intenso. Surgem apenas traços de sangue na calcinha. Nada abundante”, diz Pupo.

Até o terceiro mês
Pode acontecer um sangramento devido ao descolamento do saco gestacional, que está se moldando ao útero. Fique atenta! Um médico deve ser consultado com urgência e o repouso será fundamental para que o saco se fixe novamente, evitando um processo abortivo. “O sangue é eliminado discretamente, em pequenas quantidades. É escuro, parecido com borra de café, não está associado a cólicas e pode durar vários dias.” No período, também é possível acontecer o sangramento de aborto. “Bastante intenso, o sangue é bem vermelho, tem presença de coágulos e vem acompanhado de fortes cólicas”, explica Pupo.

A partir do terceiro mês de gravidez
Os sangramentos são menos comuns nessa fase. Depois do quinto mês, eles podem ser o sinal de um problema conhecido como placenta prévia. Isso acontece quando a placenta, o órgão responsável pela oxigenação e alimentação do feto, se fixa no lugar errado, geralmente perto do colo do útero, e não na parte média, como é o normal. “É algo raro, mas traz complicações para a gravidez. Por isso, deve ser diagnosticado o quanto antes”, explica o médico Alexandre Pupo. Ele diz que, nessa situação, o sangramento é abundante, de cor vermelho-vivo e não vem acompanhado de cólica.

A partir do sétimo mês
No final da gravidez, o risco é outro tipo de hemorragia: o descolamento prematuro da placenta. “É mais comum após o sétimo mês e em gestantes com pressão alta. Tem como sintomas, além do tom de sangue vermelho-vivo ou escuro, cólicas fortes e contrações persistentes”, afirma Pupo. A situação é grave e deve ser tratada com urgência.

No nono mês, acontece o sangramento mais esperado. É o que ocorre durante o trabalho de parto, juntamente com as contrações, quando o útero se rompe “Nessa hora, a mulher já está acompanhada do médico, que toma todas as providências”, diz Pupo.

Relação sexual e hemorroidas
Durante toda a gestação Dois outros sangramentos são comuns na gravidez, mas nada têm a ver com o desenvolvimento do bebê. São eles:
 - Hemorroidas: dificilmente é confundido com aborto, já que ocorre a partir da região anal. “Frequente entre as grávidas devido ao aumento de fluxo sanguíneo na pélvis, tende a se agravar no final da gravidez por causa da compressão sobre as artérias da região. Se a mulher perceber sangue nas fezes ou ao se limpar com o papel higiênico, deve procurar o médico”, aconselha Pupo. O problema também tem como sintoma dor ao evacuar.
- Sangue durante ou após a relação sexual: esse sintoma está relacionado a três causas principais. Uma delas é a infecção vaginal. “Se a mulher estiver com o problema, o pênis pode machucar a parede da vagina”, explica Pupo. Feridas no colo do útero, de origem hormonal ou decorrente de alguma doença, são outro fator de sangramento. E o terceiro tem a ver com a intensidade da relação: os movimentos bruscos podem causar traumas na entrada da vagina. A posição de quatro pode ainda provocar uma hemorragia. É que o movimento do pênis costuma causar um acúmulo de gás na vagina, levando, em alguns casos, ao rompimento do seu fundo”, conta Pupo. É importante saber que, nas três situações, o sangramento acontece durante ou imediatamente após a relação. Nunca dias depois do sexo.


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