Uma das maiores dúvidas que tivemos no final da gestação, foi optar ou não pela coleta das células do cordão umbilical. Somos bombardeados com um monte de informações, panfletos e depoimentos que nos deixam um pouco perdidos além do apelo emocional muito forte.
É muito difícil! Você fica pensando: e se eu não fizer a coleta e um dia minha filha precisar? E se essa fosse a única chance dela? Eu jamais me perdoaria...
Assistimos várias palestras, pesquisamos muito, conversamos muito com amigos médicos especialistas e acabamos optando por não fazer a coleta.
A nossa decisão foi baseada em argumentos médico- científicos que nos convenceram de que armazenar o sangue do cordão em um banco privado era uma aposta num futuro que a ciência ainda não comprovou.
Infelizmente também não conseguimos doar para o banco público, porque a maternidade que as meninas nasceram não era credenciada.
Enfim... Como esse assunto é muito polêmico e comercial, acho que vale a pena pesquisar e buscar muitas informações antes de qualquer decisão. Procure discutir com o seu médico, com o futuro pediatra do seu filho para que vocês, futuros papais, tomem uma decisão consciente e tranquila, seja ela para optar por guardar as células do cordão umbilical ou não!
Fiz uma pesquisa dos Prós e Contras da coleta de células-tronco. Espero que possa ajudá-los de alguma forma!
E os papais que já passaram por esse dilema? Qual foi a decisão de vocês? Conte para nós!
Beijos!
VANTAGENS:
- 100% compatível com o bebê
- Alta compatibildade com pais e irmãos
- Disponibilidade do material imediata
- Grande potencial terapêutico para tratamento das seguintes doenças: Linfomas, tumores sólidos, Mieloma múltiplo, Leucemias agudas.
- Coleta não invasiva.
Referências: Crio Gênesis, Centro de Criogenia Brasil e Cryopraxis
DESVANTAGENS:
- O banco privado, tem legislação específica, com cunho comercial, com ônus para as famílias que desejam armazenar o sangue.
- As indicações e aproveitamento do material são duvidosas, já que não existem publicações científicas suficientes para comprovar a sua eficácia
- A Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea afirma que não há razão para o armazenamento do material sendo que ele realmente seria utilizado em 4% dos casos.
- Nos casos de Leucemia, o transplante autólogo (do sangue armazenado da própria pessoa) não faz sentido, pois a doença já está impregnada na célula, desde o nascimento.
Referências: Inca, Revista Crescer
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