Esse é um assunto super delicado para muitas
mamães, pois voltar a trabalhar não é uma tarefa tão simples, não é mesmo?
Seja pra deixar o bebê em casa ou em um
berçário, o coração fica partido, afinal são super frágeis, dependentes e
muitos ainda mamam no peito.
Eu pude optar ficar em casa (já falei aqui),
mas vejo que muitas amigas sofreram demais nessa separação precoce.
Precoce, pois não acho que quatro meses seja
suficiente para a mãe e para o bebê quebrarem esse período único e tão
importante. Mas quem sou eu para achar alguma coisa, né? Aqui no Brasil a
licença funciona assim... A mamãe com muita sorte, trabalha em uma empresa que
a deixa optar pelos seis meses (UFA!).
Temos um amigo que mora na Noruega e fiquei
admirada com a licença: UM ANO!!!! Imaginem que maravilha? Poder acompanhar
todo o desenvolvimento do primeiro ano do seu filho. Se eu trabalhasse fora,
com certeza seria meu sonho de consumo!!! Hehe
Abaixo algumas informações importantes sobre
o assunto e algumas referências de outros países para compararmos!
Quem
tem direito à licença-maternidade?
A licença-maternidade
é um direito de todas as mulheres que trabalham no Brasil e que contribuem para
a Previdência Social (INSS), seja através de empregos com carteira assinada,
temporários, trabalhos terceirizados e autônomos ou ainda trabalhos
domésticos.
O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico.
Mesmo donas-de-casa ou estudantes que não tenham salário, mas que decidam pagar mensalmente para a Previdência, podem usufruir da licença depois de pelo menos 10 meses de contribuições. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário referência da contribuição (se a pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês).
Têm direito ainda ao afastamento mulheres que sofrem um aborto espontâneo ou dão à luz um bebê natimorto, assim como mulheres que adotam crianças.
O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico.
Mesmo donas-de-casa ou estudantes que não tenham salário, mas que decidam pagar mensalmente para a Previdência, podem usufruir da licença depois de pelo menos 10 meses de contribuições. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário referência da contribuição (se a pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês).
Têm direito ainda ao afastamento mulheres que sofrem um aborto espontâneo ou dão à luz um bebê natimorto, assim como mulheres que adotam crianças.
De
quanto tempo é o afastamento?
O afastamento é de no
mínimo quatro meses ou 120 dias corridos -- que vale para todas as mulheres --
e de no máximo seis meses, dependendo do tipo de ocupação que a futura mamãe
tenha. Isso porque a lei que prevê a ampliação da licença de quatro para seis
meses ainda não foi aprovada para todas as categorias profissionais.
Atualmente as funcionárias públicas federais têm direito ao afastamento de seis meses ou 180 dias, assim como servidoras da maioria dos Estados do país e de inúmeros municípios. Além delas, mulheres que trabalham para empresas privadas podem ou não ter o benefício, dependendo da decisão da própria companhia, que recebe um incentivo fiscal para estender a licença, mas não é obrigada a fazê-lo.
Alguns sindicatos do país também procuram negociar junto às empresas a ampliação para seis meses da licença para trabalhadoras dos seus setores. A maneira mais garantida de você saber se terá ou não direito aos seis meses é procurando informações no departamento de recursos humanos da sua companhia ou conversando diretamente com seu chefe, se estiver em uma empresa menor.
No caso específico de adoções, o tempo de licença varia conforme a idade da criança adotada. Se ela tiver até 1 ano de idade, a licença é de 120 dias; se tiver entre 1 e 4 anos, a licença é de 60 dias; e se tiver de 4 a 8 anos, a licença é de 30 dias.
Abortos espontâneos antes de 23 semanas de gestação dão direito a um afastamento de duas semanas. Perdas após a 23a semana são consideradas pela lei como parto, portanto a licença passa a ser de 120 dias.
Atualmente as funcionárias públicas federais têm direito ao afastamento de seis meses ou 180 dias, assim como servidoras da maioria dos Estados do país e de inúmeros municípios. Além delas, mulheres que trabalham para empresas privadas podem ou não ter o benefício, dependendo da decisão da própria companhia, que recebe um incentivo fiscal para estender a licença, mas não é obrigada a fazê-lo.
Alguns sindicatos do país também procuram negociar junto às empresas a ampliação para seis meses da licença para trabalhadoras dos seus setores. A maneira mais garantida de você saber se terá ou não direito aos seis meses é procurando informações no departamento de recursos humanos da sua companhia ou conversando diretamente com seu chefe, se estiver em uma empresa menor.
No caso específico de adoções, o tempo de licença varia conforme a idade da criança adotada. Se ela tiver até 1 ano de idade, a licença é de 120 dias; se tiver entre 1 e 4 anos, a licença é de 60 dias; e se tiver de 4 a 8 anos, a licença é de 30 dias.
Abortos espontâneos antes de 23 semanas de gestação dão direito a um afastamento de duas semanas. Perdas após a 23a semana são consideradas pela lei como parto, portanto a licença passa a ser de 120 dias.
Quem
paga o salário da licença-maternidade?
No caso de mulheres
com carteira assinada, a empresa paga o salário integral, que depois é
repassado à companhia pelo INSS. Nas instâncias em que a empresa concede a
ampliação de dois meses da licença, para os 180 dias, o empregador paga a
totalidade desses salários e depois desconta o valor inteiro do imposto de
renda.
Para as mães que são autônomas, exercem trabalho doméstico ou adotam um bebê, o pedido da licença tem que ser feito diretamente na Previdência, que se encarregará dos pagamentos.
Mulheres com mais de um vínculo empregatício têm direito a receber o salário-maternidade relativo a cada um dos empregos.
Para as mães que são autônomas, exercem trabalho doméstico ou adotam um bebê, o pedido da licença tem que ser feito diretamente na Previdência, que se encarregará dos pagamentos.
Mulheres com mais de um vínculo empregatício têm direito a receber o salário-maternidade relativo a cada um dos empregos.
E quem
estiver desempregada pode receber a licença ?
Sim, as mulheres
desempregadas também têm direito à licença, lembrando que grávidas com carteira
assinada não podem ser demitidas a partir do momento em que notificam a
gestação ao empregador e se não estão mais em período de experiência de três
meses. A empresa que demitir uma mulher grávida sem ser por justa causa deve
pagar todos os salários correspondentes ao período de licença a que ela teria
direito, além dos outros direitos trabalhistas.
No caso de uma demissão por justa causa ou por iniciativa da própria da mulher, ela terá direito à licença remunerada paga pelo governo, mesmo que tenha parado de contribuir à Previdência durante um determinado prazo.
Esse prazo é de 12 meses a partir da demissão ou da última contribuição para todas as pessoas e de 24 meses para aquelas que tenham contribuído por ao menos 10 anos. O período de "proteção previdenciária" pode ainda ser estendido por outros 12 meses se a mãe comprovar que continua desempregada.
Um exemplo prático. Uma mulher que foi demitida em janeiro, parou imediatamente de pagar o INSS e ficou grávida no mês seguinte ainda assim poderá entrar com o pedido de salário-maternidade junto ao governo. O valor do salário será calculado de acordo com a categoria profissional a que pertence a pessoa.
No caso de uma demissão por justa causa ou por iniciativa da própria da mulher, ela terá direito à licença remunerada paga pelo governo, mesmo que tenha parado de contribuir à Previdência durante um determinado prazo.
Esse prazo é de 12 meses a partir da demissão ou da última contribuição para todas as pessoas e de 24 meses para aquelas que tenham contribuído por ao menos 10 anos. O período de "proteção previdenciária" pode ainda ser estendido por outros 12 meses se a mãe comprovar que continua desempregada.
Um exemplo prático. Uma mulher que foi demitida em janeiro, parou imediatamente de pagar o INSS e ficou grávida no mês seguinte ainda assim poderá entrar com o pedido de salário-maternidade junto ao governo. O valor do salário será calculado de acordo com a categoria profissional a que pertence a pessoa.
A
partir de quando vale a licença-maternidade?
Na verdade, o afastamento
começa quando a futura mamãe decidir -- pode ser até 28 dias antes do parto, ou
então a partir da data de nascimento do bebê. Se tiver algum problema médico, é
possível ampliar o repouso duas semanas antes e duas semanas depois do parto
(com apresentação de atestado médico).
Para se que se inicie o recebimento do salário-maternidade, é necessário apresentar um atestado médico ou a certidão de nascimento do bebê. Fora esses documentos, as empresas costumam também pedir a carteira de trabalho e o número do PIS.
Para mais informações sobre licença-maternidade e diferentes categorias profissionais, acesse o site da Previdência Social e procure por "salário-maternidade".
Para se que se inicie o recebimento do salário-maternidade, é necessário apresentar um atestado médico ou a certidão de nascimento do bebê. Fora esses documentos, as empresas costumam também pedir a carteira de trabalho e o número do PIS.
Para mais informações sobre licença-maternidade e diferentes categorias profissionais, acesse o site da Previdência Social e procure por "salário-maternidade".
A
mulher pode juntar férias à licença-maternidade?
Sim, é possível juntar os
30 dias de férias à licença-maternidade. Para isso, a mulher tem de ter direito
às férias (depois de um ano de trabalho) e precisa da aprovação da
empresa. As férias costumam ser acrescentadas ao final da licença-maternidade.
Vale lembrar que os meses de afastamento da licença equivalem normalmente como trabalho para a contagem do direito às próximas férias.
FONTE: BabyCenter
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