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sábado, 11 de abril de 2015

Infertilidade, e agora?

Recebemos um texto super bacana da Dra. Carla Iaconelli sobre infertilidade. É um assunto super delicado e importante de ser esclarecido, pois é bem comum acontecer casais que desejam muito engravidar e não conseguem. Esperamos ajudá-los com esse conteúdo rico e informativo. 
Beijos

Reproduzir é parte da saúde integral de um indivíduo, e a demora em conceber pode causar angústia, principalmente nas mulheres que são quem geram, dão a luz e amamentam o bebê.
A vontade de procriar é natural dos seres humanos e quando a importante decisão de ter filhos é tomada e eles não estão vindo, o casal passa por muitas dúvidas e incertezas até decidirem procurar ajuda médica para descobrir o motivo.
As vezes o casal já tem o diagnóstico, mas desejam avaliar e tentar outras formas mais eficientes de tratamento da infertilidade. Por ser um assunto íntimo, muitos casais optam por não compartilharem este momento com seus amigos e familiares.
A infertilidade pode ser uma experiência devastadora, podendo afetar todos os aspectos da vida de um casal. A autoestima, os sonhos para o futuro e as relações com outras pessoas podem ser afetadas. Como resultado, muitos casais sofrem intensamente e sentem-se sós, quando na realidade não estão.
O diagnóstico de infertilidade não significa a impossibilidade de ter filhos. Pode significar um desafio, que pode ser vencido mais facilmente com ajuda de um tratamento médico.
O fato é que essa busca tem um final feliz na grande maioria dos casos se realizado o tratamento e acompanhamento correto.  
Para a maioria dos casais, a possibilidade de se obter uma gestação de forma natural é muito boa ocorrendo, segundo cálculos estatísticos e epidemiológicos, em aproximadamente 90% dos casais no período de até 12 meses de vida sexual ativa e sem contracepção. A chance de um casal em idade reprodutiva obter a gestação, tendo relação sexual no período fértil, é de 18 a 20% ao mês.
No entanto, um em cada seis casais terá dificuldades para engravidar, por isso, após um ano de tentativas, as causas da infertilidade devem ser avaliadas por especialistas e as chances do casal e a necessidade de tratamento devem ser consideradas.
Nos casais em que a mulher tem 35 anos ou mais, o prazo para iniciar a pesquisa se reduz para seis meses de tentativas de concepção sem sucesso. Há estudos mostrando que nos casais com infertilidade sem causa aparente, em que a mulher tem idade superior a 30 anos, a probabilidade de gestação cai 9% para cada ano que passa. A taxa de gestação cai 2% a cada mês adicional, quando a infertilidade do casal persiste após três anos e meio.

Os tratamentos atuais oferecem boas taxas de sucesso, e cerca de três em cada quatro mulheres engravidarão com a adequada orientação terapêutica. Contrário à crença popular, os serviços de Medicina Reprodutiva, mesmo os com “alta tecnologia”, nem sempre são caros e podem sim dar certo “de primeira” e nem sempre a gestação é gemelar.



Dra. Carla Iaconelli Ginecologista e Obstetra pela FEBRASGO, especialista em Reprodução Humana Assistida pela SBRA, mestranda em Medicina na Faculdade de Ciencias Médicas da Santa Casa de São Paulo. 
Consultório Jardim Paulista 30513121

Instagram @dra.carlaiaconelli

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