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terça-feira, 3 de março de 2015

Mania de naninha (Objeto de transição)

Quando eu tinha 2 anos de idade, prendi o meu dedinho na porta e perdi um pedaço dele. (Uiiiiiii). Imagina isso para uma mãe? A minha diz até hoje que foi uma das coisas mais difíceis que passou comigo.

Bom, a partir desse episódio eu fiquei com alguns dedos enfaixados e o dedo que eu chupava era um deles!!!  Para meu consolo, eu adotei um boneco que chamava de “Goi Goi”. E fiquei com ele um bom tempo. Era minha companhia, meu amigo, minha naninha.

O Rafael não era ligado nisso até  ver o Felipe adotar o seu anjinho que chama de “Di.

Acho muito fofo o carinho que o Felipe tem pelo seu objeto de transição. Faça chuva, faça sol, ele dorme com ele. O Rafa até troca o dele de vez em quando por algum brinquedo novo... Mas o Felipe NÃO. Para ele é realmente importante e dá segurança, conforto...

Li que é super importante para o desenvolvimento emocional da criança esse objeto. Abaixo algumas curiosidades sobre este assunto.
  • É saudável!
Ele diminui a ansiedade do bebê nos momentos de separação da mãe, além de marcar uma fase importante do desenvolvimento psíquico. Através da interação com o meio e com o objeto de transição, o bebê passa a desenvolver criatividade, imaginação, cognição e afetividade.
  • Deve ser lavado (se for mesmo preciso) – OBS: O do Felipe é brancooooo! Lavo toda hora!
O ideal é não lavar, pois o cheiro do item costuma remeter à mãe, e isso deve ser respeitado. Porém, como algumas crianças o carregam para todo lado, é inevitável que suje. A recomendação, então, é lavar se preciso. Seu filho notará a diferença, mas deixá-lo sujo pode trazer riscos à saúde, já que entra em contato com o nariz, olhos e boca. Uma conversa em que se estabeleçam acordos é a melhor solução – você pode sugerir que ele procure um objeto substituto.
  • Um, dois, três... objetos de transição!
Pode acontecer de a criança aceitar um segundo objeto enquanto o principal está fora de alcance. Também pode ser que ela escolha duas coisas ao mesmo tempo, como o cabelo da mãe e uma música, ou dedo na boca e um paninho. Mas, novamente, é a criança quem decide. Não adianta forçar para que ela tenha mais de um objeto.
  • Esqueceu em casa? Perdeu!
Se você já viajou e percebeu só quando chegou ao destino que o item de apego do seu filho ficou em casa, sabe bem o trabalho que isso pode dar. Algumas crianças sentem dificuldade para dormir, podem ficar manhosas e cair no choro. Cabe aos pais explicar a situação com clareza, independente da idade. Antes de oferecer um novo objeto, deixe seu filho tentar se adaptar com o que há disponível no local – geralmente funciona. Essa também pode ser uma chance de abandonar o hábito. “As crianças têm grande capacidade de se adaptar e encontram uma forma de lidar com a situação, seja encontrando um objeto substituto ou pegando no sono sozinhas”, explica Rita Lous, psicóloga do Hospital Pequeno Príncipe (PR).
  • E quando é uma parte do corpo 
Não há problema nenhum se for cabelo, orelha, cotovelo ou qualquer parte do corpo da própria criança ou de terceiros. Porém, quando a necessidade do “objeto” for excessiva, é preciso cuidado. Ele serve para acalmar, e não pode ser usado o tempo todo nem restringir a vida dos pais – no caso de o item ser a parte do corpo de um deles. Se isso acontecer, vale consultar um psicólogo, pois pode se tratar de alguma angústia, de uma dificuldade de o bebê se separar da mãe (e vice-versa).
  • Passou da hora
Não há idade ideal para largar o objeto de transição. Em geral, o objeto é gradualmente substituído por outros interesses e, dos 3 aos 5 anos, a criança já tem condições de deixá-lo – cada uma no seu tempo, que é emocional e não cronológico. O importante, segundo especialistas, é os pais não prejulgarem o filho. Mas, como tudo na vida, o hábito requer atenção quando é exagerado. Se após os 5 anos ou o período de adaptação na escola, a criança se recusa a ficar longe do paninho, ou ainda se o uso do objeto prejudica o convívio social dela (sofrer bullying, por exemplo), vale procurar orientação médica ou psicológica para tentar identificar o motivo do apego. Situações difíceis para ela, como a morte de alguém ou o nascimento de um irmão, podem estar por trás disso.
  • Esconder, nunca! 
Os pais nunca devem dar, jogar fora ou esconder o objeto sem que a criança saiba e concorde com isso. “É uma forma de agressão. Ao tomar essa atitude, ocorre uma quebra de confiança e a criança sofre”, diz Rit

(Fonte: RevistaCrescer)

E na casa de vocês? Os filhotes adotaram algum objeto?
Largaram com que idade?
Contem pra gente!
Beijocas

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