É com muita alegria que hoje compartilhamos esse texto da nutricionista funcional Andrezza Botelho, sobre "Alimentação na Gestação".
Alimentar-se bem é fundamental, na gravidez então, nem se fala. Nós duas tivemos uma alimentação bem balanceada e cheia de bons nutrientes nas duas gestações. Sempre nos preocupamos com o que estávamos "dando" para nossos bebês, para que eles se desenvolvessem da forma mais saudável possível dentro de nossas barrigas.
Boa leitura e até a próxima!
Beijocas
"ALIMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO"
Na gestação, ocorrem alterações
hormonais significativas, além disso, os nutrientes da sua alimentação estão
sendo desviados para o feto em desenvolvimento. É por isso que surgem os
sintomas de carências nutricionais, como: sensibilidade na gengiva, dificuldade
de digestão, queda de serotonina (compulsão alimentar no fim da tarde). Por
conta do aumento da pressão abdominal, procure fracionar as refeições, que
devem ter pequeno volume e ser constituídas de todos os grupos alimentares:
carboidratos integrais (arroz/ pão/biscoito/cereal matinal integral),
leguminosas (feijão, preto, fradinho, carioca, lentilha, grão de bico, ervilha
e feijão branco), verduras, legumes e frutas, gorduras saudáveis (azeite
extravirgem, óleo de linhaça, nozes, castanhas, macadâmia, abacate) e proteína
animal ( sempre variando o consumo: carne vermelha, peixe, ovo, frango). Dê
preferência às fibras abrandadas pelo cozimento (hortaliças refogadas, legumes
cozidos, no vapor) para suavizar o processo de digestão.
Invista na mastigação adequada,
que é o primeiro passo da digestão e nenhum outro processo a substituirá. Isso
porque os dentes são as estruturas mais rígidas que temos no aparelho
digestivo. Um alimento bem mastigado é bem digerido, bem absorvido e bem
utilizado pelas células.
Uma forma automática e natural de
corrigir a mastigação (além de aumentar o teor de fibras no prato) é não
ingerir líquido junto com as refeições. Esse hábito dificulta a digestão.
Procure se hidratar corretamente durante o dia para não ter necessidade de
fazê-lo durante as refeições.
Diminua o consumo de sal para
evitar inchaço e risco de hipertensão. Ao invés disso, utilize temperos
naturais, ervas aromáticas que além de conferir sabor ao alimento, são
antioxidantes, protegendo o organismo da pressão alta e de lesões nas artérias
e fazer os caldos naturais. Além de diminuir o sódio, aumente o consumo de
alimentos fonte de Magnésio. Este mineral é importantíssimo para evitar a
hipertensão arterial, sendo encontrado em hortaliças verde-escuras e arroz integral.
Procure reduzir o consumo de
carboidratos simples e refinados (doces, arroz e pão brancos) eles são
nutricionalmente pobres e ainda sobrecarregam o pâncreas com a produção
excessiva de insulina, que passa a não funcionar adequadamente, alterando o equilíbrio
orgânico e provocando aumento do depósito de gordura em região abdominal,
principalmente, além de predispor o organismo às doenças crônicas que coexistem
com a obesidade.
A
orientação de um plano alimentar hipoalergênico e individualizado para a mãe
durante a gestação e lactação do bebê diminui a sensibilização da criança nos
primeiros anos de vida. É importante EVITAR substâncias artificiais, como
corantes, conservantes, aditivos químicos, adoçantes artificiais, alimentos
industrializados e variar bastante a sua dieta fazendo uma rotatividade nos
alimentos consumidos.
Atenção:
A saúde de uma pessoa é
determinada já na concepção, muito antes do nascimento, sendo dependente das
condições de saúde da mãe (estado nutricional) que chamamos de programação
metabólica. Como na maioria das vezes o
desenvolvimento de uma doença (no adulto) tem suas raízes lá na infância, a
ingestão de alimentos/nutrientes funcionais no primeiro estágio da vida é o
melhor caminho para a prevenção das mesmas.
Devido às suas características
nutricionais, o leite materno é considerado o primeiro alimento funcional que o
indivíduo recebe. Isto porque ele está relacionado com o desenvolvimento
cognitivo e sensorial e protege o bebê contra infecções (diarréia e pneumonia)
e doenças crônicas (diabetes). Além disso, contribui para a saúde materna
reduzindo o risco de câncer de ovário e mama.
O que o torna um alimento tão
especial é a quantidade e proporção correta de nutrientes essenciais para a
saúde. Além disso, ele possui substâncias que fortalecem o sistema de defesa do
organismo.
Da 32- semana de gestação ao 2-
ano de vida, a criança passa por um período de intenso crescimento cerebral,
que é o depósito progressivo de ácidos graxos (gordura – ômega 3 e ômega 6) no
sistema nervoso central. Esse tipo de gordura, com adequada proporção e
perfeito equilíbrio, é encontrado no leite materno.
Assim, o aleitamento materno é
importante tanto pelas vantagens nutricionais acima relatadas como psicológicas
(vínculo mãe-filho).
Andrezza Botelho - Nutricionista funcional Pós graduada em estética e cosmetologia proprietária e diretora científica da clinica Andrezza Botelho Nutricao é Bem Estar. Tel: (011) 50821598
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