Gente recebemos essa pesquisa sobre amamentação e achamos super interessante.
Vocês sabiam que as brasileiras são as que mais se sentem culpadas em não amamentar seus filhos? Está bem na frente de muito países desenvolvidos.
E também, o que é relevante no texto, é que a maioria não se sente mal em fazer isso em público. Vê como algo natural, o que é mesmo. Concordamos em gênero, número e grau.
Boa leitura. Esperamos que gostem.
Beijos
Pesquisa Global Lansinoh sobre Amamentação 2014
Cenário
Brasileiro
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno como “a
forma natural de fornecer aos bebês lactentes os nutrientes que eles precisam
para um crescimento e desenvolvimento saudáveis.” A OMS recomenda o aleitamento
materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê, sendo continuado com
alimentos complementares até os 2 anos ou mais[1].
De acordo
com uma recente pesquisa realizada pela Lansinoh, as mães ao redor do mundo
reconhecem a amamentação como algo importante para a saúde do
bebê. Mas o que essa crença significa no cotidiano das mulheres?
Para descobrir, a Lansinoh encomendou uma pesquisa com 13.169 mães e
gestantes em nove países no primeiro semestre de 2014.
Os
resultados da pesquisa se dividem em duas categorias principais: a experiência
das mães com a amamentação, e suas atitudes em relação ao aleitamento materno.
As respostas também revelam as variações culturais e temas universais que fazem
parte da experiência global de amamentação.
A
Experiência da Amamentação
Boas
Intenções Alcançam Resultados: Por quanto tempo é o ideal para um bebê ser
amamentado?
Quase
todas as mães reconhecem o quão importante é a amamentação para o bem estar de
seus bebês. Esse reconhecimento até é colocado em prática pelas mulheres, mas
não tanto quanto elas gostariam.
A maioria das mulheres entrevistadas
em sete países afirma que um bebê deva ser amamentado por um período de 6 a 12
meses, mas somente as mães chinesas atingem esse objetivo – cerca de 50%
responderam que o período ideal é de 6 a 12 meses, e 48% amamentaram por esse
período.
A Turquia e a França foram as
exceções. Na Turquia, 53% das mães disseram que o tempo ideal de amamentação é
de 1 a 2 anos, e 43% chegaram a esse objetivo. Já entre as francesas, 40%
apontam o período ideal entre 3 e 6 meses, e 31% amamentaram por esse perído.
BRASIL:
Período Ideal e Real de Amamentação
0 a 3 meses
|
3 a 6 meses
|
6 a 12 meses
|
1 a 2 anos
|
Mais de 2 anos
|
Nunca
|
|
Por
quanto tempo é o ideal para um bebê ser amamentado?
|
4%
|
15%
|
41%
|
31%
|
9%
|
<1%
|
Por
quanto tempo você amamentou seu bebê ou pretende continuar?
|
6%
|
20%
|
33%
|
28%
|
11%
|
2%
|
Mães
Compartilham Dificuldades Parecidas Durante a Amamentação
As
dificuldades do aleitamento materno citadas pelas mães são muito parecidas,
independente do país em que vivem. “Acordar no meio da noite” foi listado entre
as 3 principais dificuldades das mães em todos os países pesquisados. Outras
dificuldades globais muito populares são as dores e o aprendizado nos primeiros
dias.
No BRASIL,
as três principais dificuldades citadas foram: “a dor associada com a
amamentação” (47%), “acordar no meio da noite” (44%), e “aprender a amamentar
no início” (33%).
A Extração
de Leite é uma Escolha Comum entre as Mães Lactantes
A extração
do leite materno é uma estratégia utilizada por mães ao redor do mundo para
integrar a amamentação ao seu dia a dia. A grande maioria das mulheres dos nove
países (71% a 85%) afirmam que usam ou planejam utilizar uma bomba extratora
para tirar o leite materno. A maioria das mães dizem extrair seu próprio leite
“ocasionalmente” e, curiosamente, 41% das húngaras dizem extrair “diariamente”.
No BRASIL,
71% das mulheres afirmaram que extraem ou planejam extrair seu próprio leite,
9% disseram que não extraem e nem planejam, e 20% ainda não tem certeza se vão
ou não realizar a extração de leite materno.
As
principais razões que fazem as mães ao redor do mundo extrairem seu próprio
leite são:
·
Construir
meu estoque de leite materno
·
Ter certeza
que sempre terei leite materno disponível em caso de emergências
·
Aliviar a
dor de carregar muito leite no peito
·
Envolver meu
parceiro na rotina de amamentação
No
BRASIL, as duas principais razões que fazem as mães extrairem o leite são:
certificar-se de que sempre terão leite materno disponível em caso de
emergência e criar um estoque de leite materno, ambas citadas por 42% das mães.
Através
das Culturas e Continentes: Atitudes e Sentimentos Femininos sobre a Amamentação
A extrema
maioria das mães em todos os nove países pesquisados afirmaram que a
amamentação é a melhor forma de nutrir um bebê, e que os benefícios de saúde
para a criança são a principal razão para que elas amamentem (97% e 91% das
entrevistadas brasileiras, respectivamente).
As
mães também enxergam a amamentação como uma forma de criar um laço especial com
seus bebês, e essa foi a segunda razão mais citada apesar de estar distante dos
benefícios para a saúde, com apenas 4% no Brasil. Nos Estados Unidos, essa
segunda razão mais citada ficou empatada com a economia na compra de leite
artificial, ambas respostas dadas por 5% das americanas.
Os medos que as mães relatam sobre a
amamentação também são universais. As respostas mais frequentes referem-se aos
aspectos práticos da amamentação: “Vai doer”, “Eu não vou conseguir amamentar
por tempo suficiente”, e “Meu bebê não vai conseguir pegar o peito”.
As chinesas e as francesas colocam
entre seus principais medos o fato de não gostarem da ideia de amamentar em
público. Já 29% das húngaras, contrariando as mães entrevistadas nos outros
países, dizem que não possuem nenhum medo relacionado a amamentação.
Aqui no Brasil, os três principais
medos são: “Não conseguir amamentar por tempo suficiente” (43%), “Meu bebê não
conseguir pegar o peito” (43%), e “Vai doer” (41%).
Peso na
Consciência? Sentimentos Maternos Divergem
O Brasil é o país onde mais mulheres
disseram que sentiriam-se culpadas se não amamentassem (93%), mas esse número
varia bastante entre os países pesquisados:
Brasil
|
93%
|
Turquia
|
91%
|
México
|
89%
|
Hungria
|
87%
|
China
|
67%
|
Estados Unidos
|
64%
|
Reino Unido
|
63%
|
França
|
58%
|
Alemanha
|
39%
|
Amamentar
em público é perfeitamente natural…
A grande
maioria das entrevistadas acreditam que amamentar em público é perfeitamente
natural e inevitável. Enquanto no Brasil somente 2% das mães encaram a
amamentação em público como algo errado, esse número sobe para 20% entre as
mães turcas.
A questão
é mais polarizada na China e na França. Enquanto 52% das chinesas acham
perfeitamente natural ou inevitável, 47% acham constrangedor. Já na França, 50%
acha natural/inevitável e 41% constrangedor.
As
respostas no Brasil foram: 55% Perfeitamente Natural, 22% Inevitável, 21%
Constrangedor, e 2% Errado…exceto
quando a criança já está grandinha.
Quando questionadas sobre o que
pensariam se vissem uma mãe amamentando um filho de dois anos em público, a
maioria das mexicanas e alemãs responderam que achariam que a criança é muito
grande para ser amamentada. Essa resposta foi frequentemente citada pelas
entrevistadas em outros 5 países (Reino Unido, França, Estados Unidos, Hungria
e Turquia).
O Brasil se diferencia nessa questão.
44% das entrevistadas achariam incrível ver a dedicação dessa mãe e acreditam
que todas as mães devem tentar amamentar por todo esse tempo.
Respostas
das BRASILEIRAS:
44%: É
incrível ver essa dedicação e perseverança, e todas as mães deveriam amamentar
por todo esse tempo.
27%: Ela é
um grande modelo, mas eu acho que 2 anos é muito tempo para mim.
26%: A
criança é muito grande, e ela deve parar de amamentar agora.
3%: Ela
não deveria amamentar em público.
A Lansinoh Laboratórios, líder
mundial em acessórios para a amamentação, conduziu uma pesquisa com mais de 13
mil mães em nove países – Brasil, China, França, Alemanha, Hungria, México,
Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – para criar um cenário global dos
hábitos e atitudes relacionados à amamentação. As entrevistadas foram todas
mulheres, de 18 a 40 anos, que estão atualmente grávidas ou que tenham pelo
menos um filho com menos de dois anos. Por isso, todas as participantes estão
amamentando ou vão amamentar em breve, se seguirem as orientações da
Organização Mundial da Saúde que preconiza o aleitamento materno até os 2 anos ou
mais da criança.
Divulgação:
Rojas Comunicação
(11) 3675-4940
/ 3873-6261
Nenhum comentário:
Postar um comentário